A caminho de amar
Quanto
de amor se pode achar num peito vil?
donde
a tristeza e solidão, que adjacentes,
inflamam a alma escancarada à dor latente;
cuja
esperança – ar de desdenho – ao longe riu...
Quando
enveredam os pés da espada sobre o fio,
tal
miserável credo se faz penitente,
desordenado:
cresce enquanto decrescente;
e
além do manto – em densa névoa – há um céu anil...
Da
alegria; de um chorar; e num menino
surge
o governo que orienta ao desatino,
desde
que o ser deseje ser mais (diminuto),
a
abandonar ao tão amado ser – sisudo –,
e que
em questão de vida ou morte – ou morte e vida –
lança-se ali, por fim, em quão bem-vinda ida...Jordanny Silva.
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