sábado, 30 de janeiro de 2010

Resposta a um "pastor?" anônimo...


Faço a publicação de uma resposta a uma afronta a minha pessoa, feita por um pastor que, por algum motivo, não quis se identificar. Segue abaixo o comentário dele:


Olá rapaz,


Ví no seu profile que é advogado. Do diabo???
A bíblia diz em provérbios: "Quem ganha almas sábio é."


Por favor, faça valer a pena o sacrifício de Cristo, vá ganhar almas. O tempo que perde escrevendo essas bobeiras, vai ter que dar contas à Deus pelas almas que deixou de ganhar.


Nada pessoal, mas pelo evangelho.


Te deixo a Paz do Senhor, mas não sei se vc e seu amigo Teophilo a tem para dar.


Ps: Nem precisa postar isso se não quiser.


Segue agora minha breve resposta:


Caro "pastor?",


Primeiramente não tenho obste algum em publicar quaisquer comentários ou idéias que os leitores deste blog postam.


Não tenho medo também de afrontas ou injúrias. Aliás, o senhor se considera um servo de Deus que tem realmente a paz Dele? Então porque se acovardou e postou anonimamente? E mais, como servo, como o senhor se entitula, por que palavras de injúria em relação a minha pessoa, chamando-me de advogado do diabo? Ao próprio Cristo, os fariseus disseram que Ele espulsava demônios em nome de Bel Zebu... Regozijo-me e alegro quando sou injuriado pelo nome de Cristo! E posso afirmar que em meus textos não tenho lançado palavras de ofensas a ninguém... A não ser que a verdade te ofenda?


Gostaria de saber quem o senhor é, ou continuará escondendo-se atrás do anonimato? O senhor não sabe que o anonimato é vetado pela própria constituição federal? E não falo como advogado, mas como cidadão que sou... Gostaria de conversar acerca do assunto, ou prefere afrontas injuriosas e/ou difamatórias?


Aliás, o senhor me conhece como profissional que sou? Como pode afirmar que sou "advogado do diabo"? Aliás, percebo que o senhor é defensor do ministério diante do trono... Ou talvez esteja enganado, não é mesmo? Mais uma coisa, o senhor conhece a minha vida ministerial para afirmar se eu tenho ou não cumprido o ide?


A diferença, caro "pastor?", é que, primeiramente, não arrebanho um grande número de pessoas por meio de um evangelho de engano e voltado para resultados. Ademais, arrebanhar um grande número de pessoas por meio deste evangélho pôdre que grande parte das igrejas evangélicas adotando, apenas os conduzirá ao inferno. É isso mesmo! Todo esse engano e emocionalismo maquiado de espiritualidade e contrário à palavra de Deus levará as pessoas ao céu?


Prezado "pastor?", se tiveres coragem, apresente-se fora do anonimato e antes de atirar palavras de injúria contra a minha pessoa, tente argumentar as proposições aqui desposadas por meio de um conteúdo bíblico consistente, e atenha-se à discussão aqui levantada... Não me venha com acusações sem qualquer tipo de conhecimento acerca de minha vida e do propósito do meu coração...


Gostaria de ver se o senhor realmente tem coragem de discutir o assunto racionalmente, por meio do fundamento maior do crente: a Bíblia Sagrada!


O Senhor me deixou a paz do Senhor, mas percebo que o senhor não tem muita compreensão do que é essa paz... Ainda assim, de mesmo modo, eu também o cumprimento com a paz do Senhor! Mesmo duvidando um pouco de sua santificação na palavra da Verdade, pelas próprias palavras que o senhor atirou contra mim...


Jordanny Silva


Acesse o link original do comentário e resposta clicando AQUI!



Carta aos apologistas - parte 3: Testemunho para edificação


Em comentário à primeira parte dessa seqüência de textos, escrita em maio de 2009, o irmão Wagner escreveu-me por e-mail e postou seu testemunho pessoal, que muito falou ao meu coração. Com a sua permissão, senti-me motivado a postar o testemunho abaixo, para a nossa edificação:


Prezado irmão, a Paz do Senhor!

Quando li o texto “Carta aos apologistas” parte 1, escrito por Vossa Sra. tive a impressão que o irmão havia lido o mesmo artigo que eu. Refiro-me ao esboço da carta á igreja de Eféso (Ap 2.1-7) do livro 150 Esboços bíblicos do Pr Orlando Boyer.

Há alguns anos passei a interessar muito por Apologética, fiz um curso á distancia pelo ICP e passei a estudar todas as profecias para os últimos dias, concernente ao assunto. Li muitos estudos e de vários autores, inclusive estudos dos séculos passados de autores puritanos e outros mais recentes. Passei a ensinar muito mais sobre o assunto do que qualquer outro. Pude ver erros graves na Teologia moderna, na forma de cultuar das igrejas, nos hinos humanistas, nas pregações voltadas para o ego e pregadores buscando glória própria. Tudo isso e muito mais, sem contar as igrejas neopentecostais e as seitas. Decidi não mais ouvir certos hinos e pregações, principalmente de pregadores famosos, que considero apóstatas. Até os Gideões (Camburiu-SC) entraram na minha lista.

Como meu espaço de ensino é muito restrito, uma aula de ED aos domingos e um programa de radio semanal que só abrange a cidade de pouco mais de três mil habitantes onde moro, e raramente uma oportunidade mensal para pregar na igreja que congrego, fiquei falando sozinho do assunto. Pois muitos irmãos não gostam de defender o Evangelho, preferem apenas pregá-lo, e outros serem absolutamente contra este tipo de trabalho, pois acham que isto só causa contendas.

Muitas vezes fui mal interpretado por pastores, cantores e pregadores, taxado de crítico, por não concordar com o tipo de pregações e hinos citados acima. Mas até aí tudo bem. Eu gostava (gosto) muito do que faço e retaliações e falta de ouvintes interessados não eram empecilho para mim, pois o Evangelho tem que ser pregado e defendido, custe o que custar.

Contudo, um dia lendo o estudo do irmão Boiyer que já citei, onde ele fala da seguinte maneira “quase sempre as pessoas que gostam de discutir doutrinas já perderam o primeiro amor”, tomei um choque, pois uma dúvida muito grande pairou sobre a minha mente. Eu agora estava sendo desafiado a rever os meus motivos apologéticos. Eu fazia este trabalho por amor (1 Co 16.14) ou por outros motivos (Fp 2.3)? E o pior é que não conseguia entender qual era o motivo real. O texto que eu sempre aplicava aos “hereges e falsos profetas” agora se voltava contra mim (1 Tm 3.2), pessoas egoístas e amantes de si mesmas.

Nos últimos dias declara a Bíblia que os homens estariam cultuando muito mais o ego do que a Deus, e não seria eu um deles? Será que esta profecia também não estava aplicando-se a mim? Agora eu estava vendo algo que antes não via. Antes eu só enxergava como ególatras os pregadores, cantores, escritores, pastores etc, que traziam outro Evangelho. Mas agora eu percebia que mesmo os que defendem o verdadeiro Evangelho diante deles podem fazer isto por puro egoísmo e vanglória. Na verdade defender o Evangelho provoca “adrenalina” e isto agrada a carne. Outros o fazem para expor seus conhecimentos e serem reconhecidos.

Lembrei-me do que disse o Pr David Wilkerson em um dos seus estudos, ele fala que defendeu o Evangelho muito tempo nos EUA dos falsos televangelistas da prosperidade, mas que ao final do seu trabalho ficou com muitas dívidas e exausto, reconhecendo depois que fazia movido por um desejo carnal. Revisemos nossos motivos, tanto para pregar como para defender o Evangelho.


Grato, irmão Wagner.
Que Deus continue abençoando o seu ministério, amado irmão Wagner! Você já faz parte de minhas orações!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mais heresias do Marco Feliciano...


Fonte: O Bereano

Link para o original, clique AQUI!

Título original: As Heresias do Marco Feliciano


1. Afirmou que O Consolador do crente é um anjo exclusivo vindo da parte de Deus Exclui-se aí o ministério do Espírito Santo - sua base bíblica é contraditória (fonte: DVD "Anjos Adoradores no céu, guardiões na terra);

2. Afirmou que toda cura que o homem recebe provém de um anjo exclusivo para isso: "o anjo da cura". Exclui-se aí a fé em Cristo e o poder do sacrifício que liberta, cura e salva. (fonte: DVD "Anjos Adoradores no céu, guardiões na terra);

3. Afirmou que Abraão, Isaque, Jacó, Moisés e outros líderes e patriarcas foram escolhidos por Deus para o cargo de CRISTO, mas fracassaram, Jesus porém não fracassou. Esta mesma visão é doutrinária na seita do Reverendo Moon, onde ele afirma que Jesus também fracassou, porém ele (Moon) não fracassou. (fonte: DVD 23º Congresso dos Gideões);

4. Fez apelo com a seguinte frase: "Se você quiser receber um pouco da minha unção, da unção que está sobre mim, venha á frente!". Lembre-se: A unção que está sobre a vida do homem é exclusiva de Deus. Ninguém pode ter a unção de ninguém! Tudo é de Deus!

Parem de divinizar pregadores e engolir qualquer coisa. Façamos como os de Beréia (Atos 17.11)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Ótima resposta a mais umas das muitas heresias pregadas pelo Marco Feliciano!!!

Deixo disponível uma autêntica resposta bíblica para mais uma das heresias apresentadas pelo Marco Feliciano! Que possa servir de alerta aos incautos que vivem se deixando levar pelos grandes pregadores de nossa época... Cuidado, amados! Cuidado!
Batalhemos pela fé genuína! Batalhemos por um evangelho verdadeiro!!! Chega de heresia e invenção!
Para assistir no youtube clique AQUI!




domingo, 24 de janeiro de 2010

Carta aos apologistas - parte 2: Um chamado para boas obras!


Hoje no culto à noite, por diversas vezes notei o Espírito Santo falando autenticamente comigo. Em algumas delas até relutei em meu interior para não aceitar; mas não posso deixar de perceber que, quando a Palavra de Deus é direcionada às nossas vidas, não há como resistir.


Desse modo, decidi postar o presente texto. Primeiramente, devo asseverar que sempre tenho me identificado com diversos dos textos apologéticos. Aliás, todos os cristãos são convidados a batalharem pela fé genuína, em Cristo Jesus (Jd v. 3). O próprio Cristo se posicionou contra falsos mestres e falsos doutores com uma autoridade espiritual extraordinária.

Vejo muitos apologistas apresentando questões que, como pano de fundo, não revela o caráter de servidão e submissão à Palavra; mas o fazem apenas por vanglória. Vejo vários apologistas (incluo-me nesse rol) criticando e criticando pastores, obreiros e pregadores do evangelho em face de seus erros doutrinários, e concordo que isso deve ser feito. Contudo, um argumento válido e incontestável só alcança respaldo na verdade, quando se posiciona acerca de algo ou de alguém, por seu completo. Assim, percebo que tenho sido muito falho.

Diante disso, o que vou dizer e com todas as palavras, mesmo que alguns apologistas venham me atacar com veemência, não se revela um pedido de desculpas por ter apresentado, em alguns momentos em minhas pregações e textos escritos, erros doutrinários; apenas representa um reconhecimento pessoal de minha falha argumentativa ao não focar o que, muitos desses que foram objeto de minhas análises (seja por pregação verbal ou formal), têm feito enquanto um punhado de apologistas tem apenas se apresentado inerte.

Gostaria de frisar que, grande parte dos apologistas, não vive um verdadeiro evangelho voltado para o amor ao próximo. Atacamos e atacamos diversas igrejas, pastores e preleitores que, em relação ao amor ao próximo, têm feito muito mais do que um punhado de nós juntos. Vocês podem até dizer que, enquanto explanamos os abusos doutrinários, estamos demonstrando preocupação para com o nosso próximo; até certo grau eu posso concordar. Mas o que vejo é que a maioria de nós faz muito menos por meio de nossas críticas do que o verdadeiro evangelho exige de nós. Como diz o apóstolo Tiago, a fé sem obras é fé morta. E o que grande parte de nós, apologistas, temos feito, é viver um evangelho de profundo conhecimento, mas rasa em negação do próprio egoísmo e de atitude.

Apontamos os erros doutrinários de homens como René Terra Nova, Marcos Feliciano; de ministérios como a igreja Batista da Lagoinha, Sara Nossa Terra; mas, em demonstração de amor ao próximo e de preocupação com a questão social, num país que tem sofrido com a fome e a miséria, estamos muito distantes dele.

Agradeço a Deus que, por meio do Pb. Edson Rogeri, em nosso culto nesse domingo, percebi um grande ponto de falha em todos nós que temos nos empenhado no ministério apologético. Somos ótimos para criticar, e dedicamos um enorme espaço em nossos textos e púlpitos, para criticar; mas somos escusos ao apresentar os projetos e trabalhos que têm feito a diferença na vida de muitas pessoas que passam por necessidade. A própria Bíblia nos exorta a tomarmos uma atitude de auxílio em relação aos que passam por necessidade. Temos deixado de lado o primeiro amor. Sei que o principal, biblicamente falando, é cuidarmos da vida espiritual; mas temos nos esquecido que, uma pessoa que está passando por uma necessidade física, normalmente não conseguirá concentrar-se no que importa, enquanto estiver morrendo de fome. Nesse sentido, devo dizer que, grande parte das igrejas neopentecostais está dando de dez a zero na maioria dos apologistas. Viver um evangelho sem testemunho de boas obras, é viver um evangelho falso e tão corrupto quanto um evangelho que não se baseia na Palavra. Aliás, um evangelho sem testemunho de boas obras, não encontra fundamento algum na Palavra de Deus. Acredito que muitos que têm pregado heresias o têm feito por ignorância; e os desígnios do coração dos tais só serão revelados por Deus. Em contrapartida, muitos de nós, que somos apologistas, nos vinculamos a uma parte da doutrina bíblica, abandonando, conscientemente, a outra parte. Lanço, pois, a seguinte pergunta: será que não seremos, no último dia, desconhecidos por Deus? A justificativa de que sempre tivemos zelo pela Palavra de Deus, em questões doutrinárias, revelará absurda mentira de nossa parte, uma vez que temos consciência de que a Palavra nos ordena a vivermos o amor por meio das boas obras, dentre as quais, está a ajuda aos necessitados.

Somos todos hipócritas em grande parte do tempo. Considero-me um apologista e continuarei denunciando abusos doutrinários; mas não posso deixar de denunciar pontos em que eu mesmo tenho sido falho e que a maioria dos apologistas também têm sido.

Fica o presente texto para reflexão! Creio que não há necessidade de citar textos bíblicos a fim de corroborar o que escrevi: a própria consciência de muitos irá fazer o trabalho. Se não, creio que o Espírito Santo trabalhará o convencimento!

Gostaria, por fim, que você desse uma lida no texto: Carta aos apologistas - Parte 1


A paz do Senhor a todos!!!


Jordanny Silva