segunda-feira, 19 de abril de 2010

Análise do "Encontro": é tremendo! - Parte 5



2. Sábado 1ª Ministração – No Encontro Ampliamos a nossa postura Espiritual

Fazendo uma leitura da apostila, não percebo muitos equívocos em tal ministração. Apenas aqueles relacionados à equivocada compreensão do arrependimento que, no tópico anterior, foi apresentado.

Entretanto, um dos focos mais perseguidos pela presente ministração, revela-se na busca de se quebrar a religiosidade daqueles crentes mais conservadores e voltados para usos e costumes. Alguns podem até se voltar contra este posicionamento, mas uma análise verdadeira, revela que por meio dessa ministração, a maioria dos ministros, buscam fazer com que os cristãos modifiquem sua opinião quanto a usos e costumes.

Até certo ponto, não vejo problemas em se alertar os irmãos acerca da ênfase única nos usos e costumes. Mas, o que não podemos é, por meio do ataque à tal religiosidade aparente, avalizarmos todo tipo de atitudes e extravagâncias dentro da igreja.

Alguns, por exemplo, afirmam que o Espírito deve ter plena liberdade de agir no nosso meio. Mas confundem liberdade com libertinagem. Desse modo, a desordem e a falta de reverência passam a ser avalizadas pelos membros da igreja como algo normal. Vale dançar freneticamente, gritar como um louco ou mesmo fazer diversas estripulias... Tudo passa a ser o mover do Espírito! Não seria interessante compreendermos que o culto requer ordem e decência (1Co 12; 1Co 14)? Qual é o culto que agrada a Deus? Como devemos nos vestir e nos portar para que agrademos a Deus? A Palavra nos diz o seguinte:

(1Co 6.12; 10.23) Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. (Grifo nosso)

Tais textos nos fazem pensar acerca do nosso modo de vestir, de falar... Em tudo devemos buscar edificação. E mais, em tudo devemos buscar glorificar o nome de Jesus (1Co 10.31).

Nesse mesmo sentido, a Palavra nos exorta a não nos movermos facilmente de nosso entendimento (2Ts 2.2a). Não seria momento de analisarmos nas veredas antigas e perguntarmos qual o caminho que agrada ao coração de Deus (Jr 6.16)? Será que tudo que aprendemos anteriormente deveria ser desconsiderado por conta desse novo “mover” que se levanta? Não poderá ser este novo mover apenas um vento de doutrina (Ef 4.14)?

Ficam tais posições apenas para nos fazer refletir acerca do assunto.
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