Esta semana, certamente, foi ímpar na história mundial e também na história do Brasil devido a dois acontecimentos bem peculiares, mas que em nada, efetivamente, nos surpreendeu. O primeiro deles foi o anúncio, pelo governo americano, da “execução” de Osama Bin Laden que, por já ser tão procurado, era esperada a sua morte; o segundo foi a aprovação, nesta quinta-feira, pelo STF da união estável entre homossexuais, que também não nos supreendeu. Bem, não vou tratar do primeiro acontecimento até porque os dados que têm sido divulgados não são, até agora, suficientes para enrijecer minha opinião. Agora, acerca do segundo evento fatídico, gostaria de tecer algumas considerações.
Antes de tudo, circula amplamente nas redes de relacionamento, nos sites e na blogosfera cristã, grande discussão acerca do PLC 122. Creio que, nunca na história legislativa brasileira, os evangélicos se interessaram tanto por uma discussão legal como a que agora repercute. Talvez a explicação resida na democratização da informação e no indiscutível grau de alcance dos meios de comunicação. Logo, sendo religioso, não há como não se posicionar e os pontos de vista dos evangélicos são quase todos no mesmo sentido: contra o PLC 122!
Não há, absolutamente, possibilidade de um verdadeiro cristão evangélico se posicionar favoravelmente ao dito projeto. Mas as manifestações revelam vários aspectos que me preocupam. Um destes respalda-se no medo que os evangélicos têm de serem privados de seu direito de se manifestar contra o pecado. Mas o que ocorre na prática, é que os evangélicos normalmente já tratam com olhar diferente o pecado do homossexualismo. – Como assim? – Você deve estar se perguntando. Digo que entre os cristãos evangélicos o que mais existe é discriminação em relação aos homossexuais. Não defendo aqui a inibição da pregação que denuncia o pecado, mas muitas das pregações têm tabelado o grau de gravidade do pecado. O que é muito pior! Tem uma pá de pastores por aí se levantando contra o movimento que os homossexuais têm impingido na defesa de seu direito de exercer, com garantias legais, suas práticas pecaminosas, mas vivem de cobiça em cobiça, adulterando por meio de seus pensamentos. Estes mantêm-se firmes unicamente pelo manto de moralidade que a religiosidade grita, vivendo um discurso que lhes eleva ao estado de supersantos, porém habitando em seu interior todo o tipo de mal denunciado por Cristo em Mateus 23.
O discurso moral manifesto por vários dos evangélicos representa muito mais uma tentativa desesperada e amedrontada de sofrer eventuais sanções pela causa do evangelho, do que uma busca para glorificar o nome de Cristo. Quando não, é apenas um discurso hipócrita que julga discernir o cisco que há no olho dos que vivem debaixo dessa prática pecaminosa, mas não se atentando para a trave que está em seus próprios olhos. Quer o exemplo? Busque as oportunidades que temos perdido em testemunhar uma pregação de amor, sem quaisquer discriminações, enquanto nos envolvemos por uma questão que busca defender nosso peculiar modo de pensar. Friso que em Deus não há qualquer tipo de discriminação e, ao mesmo tempo, há uma total transformação. O testemunho dos cristãos ao invés de gerar nos homossexuais o desejo de conhecer um Cristo que veio, senão, para salvar pecadores, como uma morte redentora capaz de transformar nossa morte, em ofensas e pecados, em vida, justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
O homossexual, tal como grande parte das outras almas que ainda não tiveram um encontro genuíno com nosso Senhor, devia ser amado. Quantas vezes temos visto os cristãos chorando para que Deus possa salvá-los? Quantas vezes uma igreja chorou e angustiou-se pelo caminho de pecado que tem conduzido homens e mulheres em suas concupiscências ao inferno? Quantas vezes os crentes acusadores têm se preocupado em ajudar aos homossexuais a vencer suas fraquezas, apresentando um Cristo que nos liberta do fardo do pecado e nos livra da ira vindoura que tanto merecemos? Ao contrário disso, temos apenas nos levantado contra os direitos que a classe homossexual avoca para si, mas não temos orado e nos humilhado diante de Deus para que venha a trazer aqueles a Sua gloriosa presença.
Ademais, o medo de uma eventual norma que tente nos calar é o que nos tem calado, e não a norma em si. Contudo, não há norma, nem mesmo situação politicamente correta, que cale os filhos da luz, ou densas trevas que ofusquem o brilho divino que reflete em suas faces. Tememos o quê? Devíamos nos humilhar em temor a Deus pelas almas que se perdem! Devíamos criar uma manifestação que receba com amor aos homossexuais, mas que traga uma palavra de transformação, viva e eficaz, que é a do evangelho! Devíamos nos colocar no lugar dessas vidas que têm sido tragadas pela escravidão de seus pecados, a fim de compreendermos um pouco do seu sofrimento e sofrermos juntos com elas, apresentando a elas o poder do evangelho! Será que a igreja não percebe que quanto mais lutamos contra eventuais direitos que os homossexuais têm invocado, mais nos afastamos da possibilidade de aproximação dos mesmos? Tenho por certo que, se a abordagem fosse transparente em amor por essas vidas, ainda que houvesse perseguição, este testemunho traria frutos de justiça, mediante a fé em Deus.
Não sou a favor do PLC 122 e da decisão unânime do STF e nem contra! Sou a favor de um clamor e de uma humilhação completa da igreja brasileira para essas almas, e outras, que se têm perdido no engano e em suas concupiscências! Eu, tal como eles, sou um pecador que, entretanto, foi transformado e salvo pela loucura da pregação que não buscava simplesmente a defesa e a comodidade da classe cristã; antes, buscava a salvação de perdidos!
A você, homossexual, se precisar de um amigo, de uma palavra ou de uma oração, conte comigo!
Sem medo do que possa vir, mas clamando para que Deus alcance a tantos quantos Ele quer alcançar,
Jordanny Silva
Antes de tudo, circula amplamente nas redes de relacionamento, nos sites e na blogosfera cristã, grande discussão acerca do PLC 122. Creio que, nunca na história legislativa brasileira, os evangélicos se interessaram tanto por uma discussão legal como a que agora repercute. Talvez a explicação resida na democratização da informação e no indiscutível grau de alcance dos meios de comunicação. Logo, sendo religioso, não há como não se posicionar e os pontos de vista dos evangélicos são quase todos no mesmo sentido: contra o PLC 122!
Não há, absolutamente, possibilidade de um verdadeiro cristão evangélico se posicionar favoravelmente ao dito projeto. Mas as manifestações revelam vários aspectos que me preocupam. Um destes respalda-se no medo que os evangélicos têm de serem privados de seu direito de se manifestar contra o pecado. Mas o que ocorre na prática, é que os evangélicos normalmente já tratam com olhar diferente o pecado do homossexualismo. – Como assim? – Você deve estar se perguntando. Digo que entre os cristãos evangélicos o que mais existe é discriminação em relação aos homossexuais. Não defendo aqui a inibição da pregação que denuncia o pecado, mas muitas das pregações têm tabelado o grau de gravidade do pecado. O que é muito pior! Tem uma pá de pastores por aí se levantando contra o movimento que os homossexuais têm impingido na defesa de seu direito de exercer, com garantias legais, suas práticas pecaminosas, mas vivem de cobiça em cobiça, adulterando por meio de seus pensamentos. Estes mantêm-se firmes unicamente pelo manto de moralidade que a religiosidade grita, vivendo um discurso que lhes eleva ao estado de supersantos, porém habitando em seu interior todo o tipo de mal denunciado por Cristo em Mateus 23.
O discurso moral manifesto por vários dos evangélicos representa muito mais uma tentativa desesperada e amedrontada de sofrer eventuais sanções pela causa do evangelho, do que uma busca para glorificar o nome de Cristo. Quando não, é apenas um discurso hipócrita que julga discernir o cisco que há no olho dos que vivem debaixo dessa prática pecaminosa, mas não se atentando para a trave que está em seus próprios olhos. Quer o exemplo? Busque as oportunidades que temos perdido em testemunhar uma pregação de amor, sem quaisquer discriminações, enquanto nos envolvemos por uma questão que busca defender nosso peculiar modo de pensar. Friso que em Deus não há qualquer tipo de discriminação e, ao mesmo tempo, há uma total transformação. O testemunho dos cristãos ao invés de gerar nos homossexuais o desejo de conhecer um Cristo que veio, senão, para salvar pecadores, como uma morte redentora capaz de transformar nossa morte, em ofensas e pecados, em vida, justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
O homossexual, tal como grande parte das outras almas que ainda não tiveram um encontro genuíno com nosso Senhor, devia ser amado. Quantas vezes temos visto os cristãos chorando para que Deus possa salvá-los? Quantas vezes uma igreja chorou e angustiou-se pelo caminho de pecado que tem conduzido homens e mulheres em suas concupiscências ao inferno? Quantas vezes os crentes acusadores têm se preocupado em ajudar aos homossexuais a vencer suas fraquezas, apresentando um Cristo que nos liberta do fardo do pecado e nos livra da ira vindoura que tanto merecemos? Ao contrário disso, temos apenas nos levantado contra os direitos que a classe homossexual avoca para si, mas não temos orado e nos humilhado diante de Deus para que venha a trazer aqueles a Sua gloriosa presença.
Ademais, o medo de uma eventual norma que tente nos calar é o que nos tem calado, e não a norma em si. Contudo, não há norma, nem mesmo situação politicamente correta, que cale os filhos da luz, ou densas trevas que ofusquem o brilho divino que reflete em suas faces. Tememos o quê? Devíamos nos humilhar em temor a Deus pelas almas que se perdem! Devíamos criar uma manifestação que receba com amor aos homossexuais, mas que traga uma palavra de transformação, viva e eficaz, que é a do evangelho! Devíamos nos colocar no lugar dessas vidas que têm sido tragadas pela escravidão de seus pecados, a fim de compreendermos um pouco do seu sofrimento e sofrermos juntos com elas, apresentando a elas o poder do evangelho! Será que a igreja não percebe que quanto mais lutamos contra eventuais direitos que os homossexuais têm invocado, mais nos afastamos da possibilidade de aproximação dos mesmos? Tenho por certo que, se a abordagem fosse transparente em amor por essas vidas, ainda que houvesse perseguição, este testemunho traria frutos de justiça, mediante a fé em Deus.
Não sou a favor do PLC 122 e da decisão unânime do STF e nem contra! Sou a favor de um clamor e de uma humilhação completa da igreja brasileira para essas almas, e outras, que se têm perdido no engano e em suas concupiscências! Eu, tal como eles, sou um pecador que, entretanto, foi transformado e salvo pela loucura da pregação que não buscava simplesmente a defesa e a comodidade da classe cristã; antes, buscava a salvação de perdidos!
A você, homossexual, se precisar de um amigo, de uma palavra ou de uma oração, conte comigo!
Sem medo do que possa vir, mas clamando para que Deus alcance a tantos quantos Ele quer alcançar,
Jordanny Silva