Rendição
Num
doce amargo de um culto ao ego
elevo
o olhar – vão – ao monte Orgulho
de
denso solo rochoso, duro;
donde
o auxílio, aos prantos, peço...
E num
tremor, pois, intenso, quedo
sem
entender mais o já futuro
fendido
ser mau, que é nada e tudo;
tão
vivo e frágil, tal qual um feto...
Eis
a linguagem do que é eterno,
eternizada
na terna vida,
de
sinais rudes, jeito dorido:
Adaga
fria de fio de ferro,
que
não se pode ser impedida,
a
traspassar-me o “eu-inimigo”...
Gama – DF, 23 de junho de 2014.
Jordanny Silva