Não fique em terreno plano.
Não suba muito alto.
O mais belo olhar sobre o mundo
Está a meia altura.
Não suba muito alto.
O mais belo olhar sobre o mundo
Está a meia altura.
(A Sabedoria do mundo, por Friedrich Nietzsche)
Alguns provérbios impõem um grau de veracidade admirável. Quando então um provérbio ditado em versos, construído do e para o ponto de vista humano, confessa a condição mais essencial da humanidade, mórbida por acomodação consuetudinária, torna-se até hilário, apesar de lamentável, olhar para a radiografia do “eu-social” e perceber que a sensação de prazer estabelecido pela ignorância entorpecente é o nosso vício mais profundo: o vício da ilusão...
Ao que se percebe, a análise positivista de Nietzsche representa muito mais sobriedade que a ilusão gerada pelo otimismo moderno. Assim, a sensação de prazer advinda da ilusão do belo criada e inspirada pela mediocridade, encontra guarida e aconchego na maioria de nós. É o gozo da ignorância! A “meia altura”, por sua vez, apesar de não revelar a perfeição, torna inacessível à vista, boa parte da imperfeição (pelo menos aquela que incomoda).
Por outro lado, estar abaixo da mediocridade, é vivenciar e experimentar o gosto amargo produzido pela ignorância. É nesse lugar que se assentam os miseráveis, marginalizados, bastardos, desconhecidos – ou pelo menos esquecidos ou desprezados – e moribundos. Dentre estes, entretanto, há alguns que alvejam subir até a “meia altura”, a fim de receberem uma dose de ilusão, a droga mais cobiçada, propagada, comercializada e consumida pela nossa sociedade; não sabem que esse próprio desejo pela “meia altura” já representa a ação do fluído ilusório, introduzido via venal para que o efeito seja rápido e maquie o sabor do mal degustado.
Cristo, em contrapartida, se revela o único autêntico remédio e tratamento para o vício da ilusão. Ele não veio para condenar o homem, mas para salvar o homem (Jo 3.17) libertando-o das cadeias da ignorância e trazendo-o para iluminação da Verdade, que é a Palavra de Deus (Sl 119.105; Jo 8.32,36; Jo 17.17). Entretanto, a condenação do homem se firma na paixão e amor que ele tem pelo vício da ilusão. Se não, vejamos:
A ignorância é a ausência de luz, é a escuridão que desperta o vício e a paixão insana e desenfreada dos homens, gerando uma omissão confortável. São essas trevas que entorpecem a mente humana. E, conhecendo o poder vicioso e o prazer que a ignorância opera no homem, o intento satânico destila veneno por meio de sonhos, desejos ardentes e obras que afastam o homem da Verdade absoluta da Palavra de Deus (2Co 4.3,4; 2Ts 2.7-11; Gl 5.19-21). Estes anseios são alimentados pelo alucinógeno da ignorância, trazendo uma sensação de prazer extremamente sensorial.
Contudo, para o homem nascido de novo, a Verdade não se firma nos sentidos físicos e carnais; a Verdade se assenta no que não vemos, por meio da fé (2Co 4.18; Hb 11.1). E essa Verdade, por intermédio da Graça, nos arranca da posição de comodismo e nos compele a viver o chamado para as boas obras (Ef 2.8-10); visto que as boas obras são, inequivocamente, o espírito e a autenticidade da nossa fé (Tg 2.26).
Infelizmente, para o homem carnal, o mais belo e prazeroso olhar sobre o mundo inspira a mediocridade (meia altura) e a ilusão que a droga da ignorância oferece. Mas a Palavra nos ensina a não olharmos o mundo com prazer, como se estivéssemos embriagados com os efeitos alucinógenos do vinho (Ef 5.18), mas por meio do Espírito (1Jo 4.6; 5.6), a fim de discernirmos bem a tudo que está diante de nós (1Co 2.14,15), inclusive a malignidade do mundo (1Jo 5.19; 2.15). A Palavra, portanto, nos convida à sobriedade, à luz da Verdade...
Ao que se percebe, a análise positivista de Nietzsche representa muito mais sobriedade que a ilusão gerada pelo otimismo moderno. Assim, a sensação de prazer advinda da ilusão do belo criada e inspirada pela mediocridade, encontra guarida e aconchego na maioria de nós. É o gozo da ignorância! A “meia altura”, por sua vez, apesar de não revelar a perfeição, torna inacessível à vista, boa parte da imperfeição (pelo menos aquela que incomoda).
Por outro lado, estar abaixo da mediocridade, é vivenciar e experimentar o gosto amargo produzido pela ignorância. É nesse lugar que se assentam os miseráveis, marginalizados, bastardos, desconhecidos – ou pelo menos esquecidos ou desprezados – e moribundos. Dentre estes, entretanto, há alguns que alvejam subir até a “meia altura”, a fim de receberem uma dose de ilusão, a droga mais cobiçada, propagada, comercializada e consumida pela nossa sociedade; não sabem que esse próprio desejo pela “meia altura” já representa a ação do fluído ilusório, introduzido via venal para que o efeito seja rápido e maquie o sabor do mal degustado.
Cristo, em contrapartida, se revela o único autêntico remédio e tratamento para o vício da ilusão. Ele não veio para condenar o homem, mas para salvar o homem (Jo 3.17) libertando-o das cadeias da ignorância e trazendo-o para iluminação da Verdade, que é a Palavra de Deus (Sl 119.105; Jo 8.32,36; Jo 17.17). Entretanto, a condenação do homem se firma na paixão e amor que ele tem pelo vício da ilusão. Se não, vejamos:
E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. (Jo 3.19)
A ignorância é a ausência de luz, é a escuridão que desperta o vício e a paixão insana e desenfreada dos homens, gerando uma omissão confortável. São essas trevas que entorpecem a mente humana. E, conhecendo o poder vicioso e o prazer que a ignorância opera no homem, o intento satânico destila veneno por meio de sonhos, desejos ardentes e obras que afastam o homem da Verdade absoluta da Palavra de Deus (2Co 4.3,4; 2Ts 2.7-11; Gl 5.19-21). Estes anseios são alimentados pelo alucinógeno da ignorância, trazendo uma sensação de prazer extremamente sensorial.
Contudo, para o homem nascido de novo, a Verdade não se firma nos sentidos físicos e carnais; a Verdade se assenta no que não vemos, por meio da fé (2Co 4.18; Hb 11.1). E essa Verdade, por intermédio da Graça, nos arranca da posição de comodismo e nos compele a viver o chamado para as boas obras (Ef 2.8-10); visto que as boas obras são, inequivocamente, o espírito e a autenticidade da nossa fé (Tg 2.26).
Infelizmente, para o homem carnal, o mais belo e prazeroso olhar sobre o mundo inspira a mediocridade (meia altura) e a ilusão que a droga da ignorância oferece. Mas a Palavra nos ensina a não olharmos o mundo com prazer, como se estivéssemos embriagados com os efeitos alucinógenos do vinho (Ef 5.18), mas por meio do Espírito (1Jo 4.6; 5.6), a fim de discernirmos bem a tudo que está diante de nós (1Co 2.14,15), inclusive a malignidade do mundo (1Jo 5.19; 2.15). A Palavra, portanto, nos convida à sobriedade, à luz da Verdade...
“Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios; porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite. Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação;” (1Ts 5.6-8).
“Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo; (...) e já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração.” (1Pe 1.13; 4.7)
“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.” (1Pe 5.8,9)