Ninguém passa pela existência incólume. A dor é a primeira e a última companhia do todo homem. Existir exige decisão: de-cisão - corte!
Sem cortes, sem feridas, sejam voluntárias ou involuntárias, não se amadurece.
Algumas feridas, contudo, cicatrizam plenamente, e tornam-se uma lembrança de outros tempos que, às vezes, parecem tão distantes, que aparentam pertencer a outra era, outra vida.
Mas há feridas que, de fato, nunca cicatrizarão por completo... É um espinho na carne que convidará a mente a relembrar que, apesar de quaisquer feitos produzidos, apenas uma coisa importa: a Graça que se aperfeiçoa em nós! É o tormento da benevolência daquEle que É... Essas feridas nos situam, para que não caiamos na loucura de alegarmos que somos grandes e incomparáveis. São marcas que nos humilham; são fendas na alma que nos humanizam.
Entender isso é amadurecer sob o sol e a chuva da Graça que Ele nos concede hoje, e sempre!
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