A GRAÇA NAS BOLOTAS
Inúmeras vezes são nas "bolotas dos porcos" que a Graça termina por se evidenciar em nós, visto que ali a nossa consciência é brindada com o arrependimento e o desejo de retornar ao seio do Pai.
Essa Graça, que habita na consciência, é tão misteriosa e extraordinariamente sublime, que chega a desnudar a hipocrisia do "irmão mais velho", o qual, julgando ter vivido sempre junto ao Pai, nunca regozijou-se nisso, posto que sua consciência se fez reduzida à obrigação de tornar-se aquele que é digno. Agora, imaginando-se o mais digno, este imão mais velho tenta justificar sua inveja mediante um vitimismo vil, ingrato.
Já a Graça que frutifica no entendimento do pecador se manifesta sempre como consciência de indignidade e posterior súplica por misericórdia. A consequência inevitável disso é o retorno quebrantado, seguido da recepção calorosa de um Pai amoroso, coroada por vestes novas, comunicada num banquete especial, e selada com um anel posto no dedo!
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