Bela
No
mistério que há em teu olhar
tua
alma se despiu fascinante,
com
receios, mas a cada instante,
quanto
mais se deixou cativar.
E
eu aqui de ansiedade sem par
desejava
te ver mais que antes;
conhecer
teus detalhes, teus lances;
ler
tua face, teu nobre luar.
Nomeei
em teu céu as estrelas:
Busquei
nelas prever o futuro;
decifrar
teu sorrir, tua tristeza.
Quis
perder-me em teus labirintos,
navegar
em teus mares longínquos;
de
tua nau, ser o porto seguro.
Jordanny Silva
Gama – DF, 18 de abril de 2012.
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