terça-feira, 18 de outubro de 2016

A escassez de Homens



A ESCASSEZ DE HOMENS

"Temos que ser independentes dos homens" grita o feminismo enraizado em praticamente toda mulher da modernidade. Uma parte significativa dessa forma de pensar se deve a idiotas que falharam no ofício de simplesmente serem homens. Não foi o machismo, sozinho, que produziu esse desejo de independência que hoje repousa no "espírito" que rege as mulheres de nosso século: foi a idiotice e falência da virilidade mais plena e virtuosa!
De fato, é incalculavelmente melhor uma mulher ser independente, do que se envolver com um o indivíduo do sexo masculino, mas que nunca se tornou um homem.
Chegamos no tempo da "eterna adolescência" masculina. E o resultado disso, são mulheres cada vez mais feridas e frustradas por se envolverem com moleques que lhes arrebataram a paz, o fôlego, a vida!
Desse modo, a reafirmação de independência vai se exponencializando mais e mais no inconsciente coletivo feminino, junto com a reafirmação de que essa é a saída última para a sua realização e felicidade. Ledo engano!
Não se pode negar que homem e mulher, no sentido mais simples da palavra, já são completos estando sozinhos. Uma mulher não precisa de um homem para ser completa, e um homem também não carece de uma mulher para se completar. Contudo, e nisso repousa o mistério inigualável da existência, sozinhos, homem e mulher seguem para a mais absoluta aniquilação; para própria extinção. Só há vida a se renovar ciclicamente a partir da união entre homem e mulher. Sem essa união, que desencadeia a multiplicação patente da raça humana, não se continua a vida!
Nisso há uma parábola e uma lição descrita nos nossos genes, amplificada por nossos instintos e traduzida e interpretada por nossos sentidos mais animalescos: a própria continuidade de nossa espécie depende dessa união. “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele uma adjuntora" e “crescei e multiplicai" se tornam a lógica mais óbvia da humanidade!
Por isso, é tão gravosa a nossa falha em, de fato, sermos homens. Além de produzirmos os mais profundos traumas nas mulheres, repelindo-as enquanto a furtamos da experiência do amor profundo, nos tornamos agentes de nossa própria extinção.
Em contrapartida, um homem que é homem - que integra à masculinidade a sua consciência de dever, honra, valor, amor -, conquanto seja um ser cada vez mais escasso em nossos dias, produzirá um efeito completamente contrário numa mulher que de fato é mulher, no que toca a sua segurança de ser para além dos juízos modernos impostos por nossa sociedade adoecida. E que efeito é esse? O da dependência nascida da entrega prazerosa, segura, voluntariamente cativa!
Um homem de verdade fará com que a mulher se sinta e se perceba desejada, desejando-o! Aqui nasce uma dependência mútua onde o amor sublime se multiplica, e tem como resultado a multiplicação da própria vida internamente em cada um, entre os dois e, no futuro, na prole que é consequência lógica como fruto do amor de ambos!
A partir daí, as pequenas gentilezas que partem dessa consciência de ser homem, tais como abrir a porta do carro ou puxar uma cadeira para a amada, tornam-se expressões da própria transpiração da consciência viril, resolvida e madura de um verdadeiro macho. A síntese dessa masculinidade amadurecida é conhecida por todos como cavalheirismo, e brota desse sentimento de proteção que habita no coração de quem é homem, e só de quem é homem mesmo. Moleques não são assim; não podem ser assim; apenas, e no máximo, fingem ser para atingir os objetivos nutridos em seu narcisismo.
Como consequência lógica desse amadurecimento viril, um homem de verdade também não se contentará com uma mulher que não seja resolvida e segura suficientemente para se entregar cativa aos seus braços! Porém, encontrando essa mulher, honrará essa entrega amando-a a ponto de dar a sua própria vida por ela! Esse homem, sem titubear, se joga na frente de uma bala, por essa mulher, e se dedicará à proteção da sua família com todas as suas forças!
O indivíduo imaturo, adolescido, não deveria nem sequer se aproximar de uma mulher com intenção de conquistá-la. Esse cara só causa estragos! Seu tesão é destrutivo; seu erotismo é lascivo e egoísta; seu desejo está voltado só para o seu ventre; seu olhar é inundado de psicopatia, sem qualquer empatia ou preocupação. Esse tipo de cara vai maltratar uma mulher, vai traí-la, vai humilhá-la, quando não partir para a própria agressão física. O pior de tudo, é que esse moleque carrega consigo palavras doces, mas contaminadas de veneno, prontas a iludir e destroçar o coração de uma mulher! Meu conselho para você, mulher: afaste-se desse tipo de moleque!
O homem que é homem, sabe reverenciar o coração feminino. Sabe endossar com carinho e carícias o amor que pulsa em seu peito por sua amada! E esse deve ser o objetivo de qualquer um que deseja, no âmago do seu ser, tornar-se um homem de verdade! E não falo aqui de um homem perfeito e sem falhas; de um ser utópico; de uma deidade ou semi-deidade mitológica! O homem que é homem, falha. Mas é homem para se arrepender e mudar de atitude. É homem, inclusive, para arcar com as consequências de suas falhas, sem se valer de desculpas ou escusas hipócritas! É desse tipo de virilidade que as mulheres sentem falta, até mesmo as feministas!!!
Que tal, a partir de agora, nos tornarmos esse tipo de homem? Na verdade, só há esse tipo de homem... o resto, pode até tentar, mas não chega nem perto!

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