Lua Branca
Em
ti, ó Lua Branca, quero dormir
e,
quem sabe, ver... Quem sabe?
No
teu amor repousar a cabeça
e,
quem sabe, ver... Quem sabe?
Voaria
além dos montes
e,
quem sabe, veria... Quem sabe além?
E
se não é possível voar
sonharia
contigo?
De
lá, quem sabe, veria...
E
se eu chorar
quem
sabe das lágrimas
pérolas
eu colha
e
te faça um colar, ó Lua Branca...
E,
quem sabe, veja... Quem sabe?
Em
teus braços, doce Lua Branca,
deleitar
e me esconder da noite
e,
quem sabe, ver... Quem sabe?
De
névoas, alma minha, hás cercada...
Já
não te vejo, Lua Branca,
mas
sei que sonhas além das nuvens...
Quero
ir a ti
e,
quem sabe, ver... Quem sabe?
Guie-me,
Lua Branca, para onde há descanso!
Pois
as névoas te tornaram gris
mas
sei que és pálida além do vapor,
talvez
pela distância.
Por
que, ó Senhor dos ventos,
trouxeste
as densas nuvens?
Querias
ocultá-la de mim?
Porém,
ainda te vejo, Lua Branca,
por
janelas que do céu se abrem...
Minhas
súplicas e esperanças
correm
para ti, Senhor dos ventos:
Sopre
para longe a neblina...
E
quem sabe eu veja... Quem sabe?
Ilumine
minha noite, Lua Branca,
com
a luz que há em ti, mas, sei, não é tua...
Permita-me
vê-la, Senhor dos ventos!
Permita-me
tê-la, Senhor da luzes!
E
quem sabe eu veja... Quem sabe?
Gama – DF, 30 de dezembro de 2011.
Jordanny Silva
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