Soneto da dor presente
À beira do mar um grito
Alento, ao léu, distante
Do ermo fiz meu amante
Quimera? Licor sombrio
Aquiesço à dor: amiga
Que nunca me deixa só
E faz-me lembrar (sou pó)
E em meu coração habita
No hálito: amor, desejo
Não sei definir se o quero
E volto ao ódio e medro
A ânsia do ser – tortura
Sã mente ou sã loucura?
Se a quero entender, esqueço.
Jordanny Silva
Brasília – DF, 02 de agosto de 2011.
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