Vocês já observaram como, atualmente, existe uma espécie de “desespero” por parte de alguns pastores e líderes da igreja, no tocante a manterem sua “autoridade” intocável sobre os liderados e congregados de suas denominações? Não questiono aqui, especificamente, o dever que os verdadeiros cristãos têm em respeitar às autoridades (Rm. 13: 1-7). Entretanto, muitas dessas ditas "autoridades", principalmente no meio religioso, absolutizam o “poder”, que dizem ter recebido de Deus, a tal ponto de compreenderem que, o simples fato de serem questionadas quanto à doutrina que apresentam à igreja, significa insubmissão por parte de seus liderados. Um pouco estranho, não? Algumas vezes tenho visto “pastores” voltarem para seus liderados e dizerem-lhes: se você não fizer o que eu tenho dito estará debaixo de maldição. Outros “pastores” apontam àqueles que se levantam contra as distorções doutrinárias que vêm sendo pregadas e desferem palavras ameaçadoras do tipo “não toqueis no ungido de Deus”, “você está atraindo condenação para a sua vida por ser insubmisso”.
Para se ter uma idéia do que estou falando, certa vez, uma pessoa chegou até seu pastor (pastor não, “apóstolo”!), e disse que gostaria de mudar de igreja. Este “pastor” disse a ele que, não o autorizava e, se mesmo assim ele mudasse de igreja, estaria saindo debaixo de maldição. A que ponto nós chegamos! Até parece que tal pastor teria mesmo o “poder” de lançar maldição sobre tal irmão (Quanto a este assunto aconselho que os irmãos leiam o livro “Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria”, do pastor Ciro Sanches Zibordi, editado pela CPAD). Quanta apostasia e distorção das verdades bíblicas! O incrível é perceber que, mesmo diante destes desvios, as pessoas têm seguido, cegamente, a líderes que se afastaram do compromisso verdadeiro com a Palavra (II Tm. 3:13). Querem compreender um pouco mais acerca do perfil destes ditos “homens de Deus”?
Quando vejo episódios como esse, na verdade, o que percebo é uma total insegurança por parte do líder, no tocante à autoridade em que está revestido. Tal insegurança se dá por alguns motivos, dentre os quais explanarei a seguir:
1) O primeiro motivo é a falta de conhecimento (Mt. 22:29). O desconhecimento da Palavra de Deus é tão sério, que pode até gerar destruição entre o povo de Deus (Os. 4:6). Muitos líderes, atualmente, não se dedicam ao estudo da Palavra. A Bíblia é essencial na vida de todo servo de Deus. E a liderança tem o dever de conhecê-la e manejá-la bem (II Tm. 2:15).
2) Falta de unção do Espírito Santo, que é o poder de Deus (I Co. 2: 4,5; I Ts. 5: 19). A unção do Espírito Santo é essencial na vida do pastor. Se não estiver em comunhão com o Espírito, nada lhe adiantará, pois o homem, por si mesmo, não tem poder de convencimento (Jo. 16: 7,8). Aquele que já não vive sob a unção do Espírito, ou começa a se utilizar de meios humanos (emoções; filosofias; ciências) a fim de conseguir trazer o público ao convencimento, o que é muito perigoso, ou traz uma mensagem sem vida.
3) Acréscimos ao texto bíblico. Existem líderes que até são conhecedores da Palavra de Deus, mas preferem reter-se a explicações lógicas vinculadas à ciência, filosofia e psicologia chegando, muitas vezes, a acrescentar coisas que não estão na Bíblia. Isso é um erro! A filosofia humana é perigosa, e não deve ser o objeto fundamental das pregações (I Co. 2: 4,5). Ademais, não devemos ir além do que está escrito (I Co. 4:6).
1) O primeiro motivo é a falta de conhecimento (Mt. 22:29). O desconhecimento da Palavra de Deus é tão sério, que pode até gerar destruição entre o povo de Deus (Os. 4:6). Muitos líderes, atualmente, não se dedicam ao estudo da Palavra. A Bíblia é essencial na vida de todo servo de Deus. E a liderança tem o dever de conhecê-la e manejá-la bem (II Tm. 2:15).
2) Falta de unção do Espírito Santo, que é o poder de Deus (I Co. 2: 4,5; I Ts. 5: 19). A unção do Espírito Santo é essencial na vida do pastor. Se não estiver em comunhão com o Espírito, nada lhe adiantará, pois o homem, por si mesmo, não tem poder de convencimento (Jo. 16: 7,8). Aquele que já não vive sob a unção do Espírito, ou começa a se utilizar de meios humanos (emoções; filosofias; ciências) a fim de conseguir trazer o público ao convencimento, o que é muito perigoso, ou traz uma mensagem sem vida.
3) Acréscimos ao texto bíblico. Existem líderes que até são conhecedores da Palavra de Deus, mas preferem reter-se a explicações lógicas vinculadas à ciência, filosofia e psicologia chegando, muitas vezes, a acrescentar coisas que não estão na Bíblia. Isso é um erro! A filosofia humana é perigosa, e não deve ser o objeto fundamental das pregações (I Co. 2: 4,5). Ademais, não devemos ir além do que está escrito (I Co. 4:6).
Não obstante, muitos desses acréscimos à Palavra se dão ao fato de darmos ouvidos a determinadas pregações, sem, contudo, confrontarmos, em seguida, com o texto sagrado. Acho conveniente, após ouvir qualquer explanação da palavra, levantar a seguinte questão: “Contudo, o que diz a Escritura?” (Gl. 4: 30). Acerca deste tema, recomendo os livros “Erros que os pregadores devem evitar” e “Mais erros que os pregadores devem evitar”, também do Pr. Ciro Zibordi, editados pela CPAD.
Como conseqüência da inobservância destes três requisitos básicos, os líderes passam a aceitar toda sorte de doutrina em suas igrejas, deixando-se levar por espíritos enganadores e, muitas das vezes, por doutrinas de demônios (I Tm. 4:1). Logo, necessitam de argumentações vazias e de apelos (para não dizer ameaças) para que seus liderados os obedeçam, aplicando, como bem entendem, textos como Rm. 13 1-7 e fazendo menção de diversas “maldições” decorrentes da insubmissão.
Amados, não deixo de lado a Palavra de Deus. Sou conhecedor de diversos textos que nos informam acerca da sujeição e obediência às autoridades, inclusive daqueles que se direcionam explicitamente aos pastores (Hb. 13: 17). Mas a autoridade pastoral obedece à unção do Espírito Santo, e não a unção de homens. O ministério e os dons são dados pelo Espírito, a quem Ele quer, e não pelo homem (I Co. 12:4-11). Alguns acreditam que, pelo fato de terem sido ungidos pelo pastor Fulano de Tal, dentro da igreja tal, tornaram-se super-homens. Quanta ignorância e arrogância (I Pe. 5:1-3)! A Palavra nos exorta a conservarmos o dom e a doutrina de Deus sobre nossas vidas (Ap. 3:11; I Tm. 4:14; II Tm. 1:6). Uma vez que o pastor se afasta da fonte primária de autoridade (a Palavra do Deus vivo), automaticamente ele optou por não ter mais a autoridade de Deus (I Tm. 4:2) sobre sua vida. E a consequência dessa apostasia, é que um dia esse "servo de deus" será vomitado da boca do Deus verdadeiro (Ap. 3: 16; Mt. 7: 21-23) sofrendo um juízo muito mais duro (Tg. 3:1).
Não estou afirmando que os pastores e líderes não podem errar (I Jo. 2:1). Entretanto, sabemos que, aquele líder que se conserva segundo a Palavra de Deus, sendo piedoso, seguidor da justiça, da fé do amor, da paciência e da mansidão (I Tm. 6:11; I Tm. 4:7; I Tm. 4:8), tem humildade para se arrepender e voltar de onde errou (Ap. 2:5). Nisso ainda é mais confirmada a sua autoridade. Não obstante, o obreiro do deve manter-se firme à Palavra de Deus “para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes” (Tt. 1:9). É essa fidelidade que reveste o líder de autoridade. Ao mesmo tempo deve depender do Espírito Santo, dando testemunho do que prega (I Co. 1: 5,6).
Ainda quanto à obediência, percebemos que devemos ser submissos, sobretudo, a Deus (At. 5:29), tratando com respeito as lideranças episcopais, mas não deixando de denunciar, a luz das Sagradas Escrituras, desvios doutrinários, chamando-os, sempre que possível ao arrependimento (Ap. 2:5).
Alguns podem até argumentar: “Ora, Jordanny, você está incitando muitos à rebeldia, que é um pecado gravíssimo”. O pecado de rebeldia se apresenta, camuflado, na apostasia. A apostasia não é um afastamento dos fundamentos da fé? Logo, a apostasia é rebeldia contra o próprio Deus, gerando terríveis conseqüências (Jr. 2: 19; 5:6; 8:5). A questão que aqui levanto é: devo seguir, cegamente, uma liderança que se afastou dos parâmetros de fé, genuinamente revelados na Palavra? Devo lançar-me na idolatria góspel, angariando, para mim, doutores segundo a minha concupiscência (II Tm. 4:3)? Devo aceitar qualquer tipo de manifestação evangélica que não tenha confronto com o mundo só para agradar meu pastor?
Como conseqüência da inobservância destes três requisitos básicos, os líderes passam a aceitar toda sorte de doutrina em suas igrejas, deixando-se levar por espíritos enganadores e, muitas das vezes, por doutrinas de demônios (I Tm. 4:1). Logo, necessitam de argumentações vazias e de apelos (para não dizer ameaças) para que seus liderados os obedeçam, aplicando, como bem entendem, textos como Rm. 13 1-7 e fazendo menção de diversas “maldições” decorrentes da insubmissão.
Amados, não deixo de lado a Palavra de Deus. Sou conhecedor de diversos textos que nos informam acerca da sujeição e obediência às autoridades, inclusive daqueles que se direcionam explicitamente aos pastores (Hb. 13: 17). Mas a autoridade pastoral obedece à unção do Espírito Santo, e não a unção de homens. O ministério e os dons são dados pelo Espírito, a quem Ele quer, e não pelo homem (I Co. 12:4-11). Alguns acreditam que, pelo fato de terem sido ungidos pelo pastor Fulano de Tal, dentro da igreja tal, tornaram-se super-homens. Quanta ignorância e arrogância (I Pe. 5:1-3)! A Palavra nos exorta a conservarmos o dom e a doutrina de Deus sobre nossas vidas (Ap. 3:11; I Tm. 4:14; II Tm. 1:6). Uma vez que o pastor se afasta da fonte primária de autoridade (a Palavra do Deus vivo), automaticamente ele optou por não ter mais a autoridade de Deus (I Tm. 4:2) sobre sua vida. E a consequência dessa apostasia, é que um dia esse "servo de deus" será vomitado da boca do Deus verdadeiro (Ap. 3: 16; Mt. 7: 21-23) sofrendo um juízo muito mais duro (Tg. 3:1).
Não estou afirmando que os pastores e líderes não podem errar (I Jo. 2:1). Entretanto, sabemos que, aquele líder que se conserva segundo a Palavra de Deus, sendo piedoso, seguidor da justiça, da fé do amor, da paciência e da mansidão (I Tm. 6:11; I Tm. 4:7; I Tm. 4:8), tem humildade para se arrepender e voltar de onde errou (Ap. 2:5). Nisso ainda é mais confirmada a sua autoridade. Não obstante, o obreiro do deve manter-se firme à Palavra de Deus “para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes” (Tt. 1:9). É essa fidelidade que reveste o líder de autoridade. Ao mesmo tempo deve depender do Espírito Santo, dando testemunho do que prega (I Co. 1: 5,6).
Ainda quanto à obediência, percebemos que devemos ser submissos, sobretudo, a Deus (At. 5:29), tratando com respeito as lideranças episcopais, mas não deixando de denunciar, a luz das Sagradas Escrituras, desvios doutrinários, chamando-os, sempre que possível ao arrependimento (Ap. 2:5).
Alguns podem até argumentar: “Ora, Jordanny, você está incitando muitos à rebeldia, que é um pecado gravíssimo”. O pecado de rebeldia se apresenta, camuflado, na apostasia. A apostasia não é um afastamento dos fundamentos da fé? Logo, a apostasia é rebeldia contra o próprio Deus, gerando terríveis conseqüências (Jr. 2: 19; 5:6; 8:5). A questão que aqui levanto é: devo seguir, cegamente, uma liderança que se afastou dos parâmetros de fé, genuinamente revelados na Palavra? Devo lançar-me na idolatria góspel, angariando, para mim, doutores segundo a minha concupiscência (II Tm. 4:3)? Devo aceitar qualquer tipo de manifestação evangélica que não tenha confronto com o mundo só para agradar meu pastor?
Renovemos, pois, o nosso entendimento e nos afastemos do padrão desse século (Rm. 12:2), e o Senhor, que é misericordioso, nos revelará Sua soberana vontade, arrancando-nos da cegueira espiritual por meio da verdade (Jo. 17:17; 8:32).
A paz do Senhor a todos!
Jordanny Silva
A paz do Senhor a todos!
Jordanny Silva
5 comentários:
É um texto excelente!
Analise a situação atual, compara com a Bíblia e, o mais importante, oferece o caminho a ser seguido!!
Parabéns Jordanny!! Oremos para que essa mensagem atinja aqueles que necessitam ter seus olhos abertos com a Verdade e não permanecer vivendo "sob maldição", conforme citado.
Na virada do semestre estou planejando publicar alguns textos na seção "guests" do site principal e este é um dos que, desde já, está selecionado! Isto é, se você autorizar...
Que Deus continue te abençoando e dando sabedoria para realizar argumentações sensatas e baseadas como esta!
Agradeço as palavras de incentivo... São poucos os que têm entendimento acerca das coisas que estão ocorrendo no meio evangélico... Tem minha autorização para a publicação.
Graça e Paz!
JS
JORDANNY~>ACHEI MUITO BOM ESSE ARTIGO SEU SOBRE "AS NOSSAS AUTORIDADES DENTRO DA IGREJA"VOCÊ ESCLARECEU MUITO MAIS MEU ENTENDIMENTO SOBRE AS LIDERANÇAS;POR MUITAS VEZES JA VI PESSOAS QUE TALVES NÃO TAVA BEM NO SEU MINISTÉRIO PEDIU PARA O SEU PASTOR PARA ELE MUDAR DE IGREJA AI O PASTOR DISSE QUE SE A PESSOA FOSSE PARA O OUTRO MINISTÉRIO ELE ESTARIA SAINDO NA REBELDIA E QUANDO ENFRENTAMOS ESSAS SITUAÇÕES QUAL A MELHOR COISA A FAZER?
PORQUE TALVEZ ACONTECE AQUELE MEDO DE ACONTECER ALGO POR CAUSA DA PALAVRA DO PASTOR.
PAZ E GRAÇA
JORDANNY~>ACHEI MUITO BOM ESSE ARTIGO SEU SOBRE "AS NOSSAS AUTORIDADES DENTRO DA IGREJA"VOCÊ ESCLARECEU MUITO MAIS MEU ENTENDIMENTO SOBRE AS LIDERANÇAS;POR MUITAS VEZES JA VI PESSOAS QUE TALVES NÃO TAVA BEM NO SEU MINISTÉRIO PEDIU PARA O SEU PASTOR PARA ELE MUDAR DE IGREJA AI O PASTOR DISSE QUE SE A PESSOA FOSSE PARA O OUTRO MINISTÉRIO ELE ESTARIA SAINDO NA REBELDIA E QUANDO ENFRENTAMOS ESSAS SITUAÇÕES QUAL A MELHOR COISA A FAZER?
PORQUE TALVEZ ACONTECE AQUELE MEDO DE ACONTECER ALGO POR CAUSA DA PALAVRA DO PASTOR.
PAZ E GRAÇA
MATHEUS
Prezado Matheus,
Primeiramente agradeço sua visita a este espaço. Perguntas como esta que você, hoje, nos direciona são muito importantes para que alguns assuntos distorcidos sejam esclarecidos à luz da Palavra de Deus.
É pertinente a sua dúvida, e a mesma está relacionada ao fato de haver, na maior parte dos crentes, uma espécie de medo quanto às palavras de "maldição". Esta informação de que nós temos o poder de “amaldiçoar” com as nossas palavras, no sentido de haver um “poder mágico” naquilo que dizemos é, inegavelmente, uma falácia (mentira, invencionice), advinda da má interpretação das Escrituras, ou mesmo, distorção intencional da Palavra que alguns líderes religiosos fazem, a fim de dominar seus liderados por meio do “mecanismo do medo”.
Estes “lideres religiosos” utilizam, errônea e fraudulosamente, a passagem descrita no livro de Tiago, no capítulo 3, versos 9 e 10, a fim de corroborar suas pretensões e sustentar sua “autoridade” por meio do terror.
Para compreendermos bem, é necessário fazermos leitura da passagem informada acima:
(Tiago 3:8-10) – “Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.”
É um equívoco dizer que o termo “maldição” na forma utilizada acima, descreve um “poder mágico” que uma liderança tem de prejudicar a vida de outrem. Se você observar bem o sentido da expressão “maldição”, na forma utilizada, perceberá que esta revela a idéia de maldizer; ou seja, falar mal da pessoa. Observe bem o que está escrito: “com ela (a língua) bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens”. O que significa bendizer? É o mesmo que abençoar? Não! Bendizer significa “falar bem de alguém”, no caso, Deus. Da mesma maneira, a idéia de “maldição”, seguindo este contexto, significa “falar mal de alguém”. Do contrário, você teria o poder de até abençoar a Deus. Te pergunto: você pode abençoar a Deus? Evidente que não. Na verdade nós não podemos abençoar ninguém. É Deus quem nos abençoa!
Acredito que a explanação anterior já te trouxe um pouco da compreensão do tema. Entretanto, você me fez uma pergunta relacionada à rebeldia; dessa forma tentarei responder, também, a luz das Sagradas Escrituras.
Primeiramente, é evidente que muitos cristãos saem da igreja em face de sua rebeldia; ou seja, não conseguem aceitar a doutrina que está sendo pregada, mesmo que seja essencialmente bíblica, e acabam ficando “magoados” (Hb. 12:15) com o pastor, e “pulam fora” da igreja, ainda falando mal. Neste caso, os tais cristãos magoados, rebelaram-se, não diretamente, contra a autoridade do pastor; mas sim contra a autoridade da Palavra de Deus; o que é muito mais grave. Eu posso te afirmar que o pastor que tem convicção em seu coração que está pregando, na essência e com verdade e piedade, a Palavra do Deus vivo, não irá nem chegar a tais crentes para laçar-lhes pelo “medo”, com ameaças do tipo: “você está debaixo de rebeldia” ou “debaixo de maldição”. Não é necessário a este pastor usar-se de tais argumentações. Tal pastor tem convicção que é o Espírito Santo que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16:8), não havendo necessidade de nenhuma intimidação para segurar algum crente em sua igreja.
Porém, quando estamos diante de líderes religiosos que se afastaram da Palavra do Senhor; que já não pregam segundo à Verdade e Justiça; os quais, mesmo após a advertência acerca das distorções e falsificações do evangelho que estão sendo aplicadas dentro da igreja, decidem não mudar de atitude e voltar de onde erraram (Ap. 2:5); aí, sim, não resta outra alternativa a não ser mudar daquela igreja, ou denominação. E, posso te afirmar, com convicção, que aquele crente, que decidiu sair daquela igreja, não estará saindo debaixo de rebeldia.
Agora, há casos em que a pessoa está saindo da igreja de forma amistosa, sem estar chateado com o pastor ou mesmo com os membros da igreja. Nesse caso, tenho certeza que a liderança, que tem a fiel certeza de estar servindo ao Deus Todo-poderoso, não precisará intimidar a este crente; tal pastor, normalmente, mesmo com o pesar no coração, respeitará o livre arbítrio de sua ovelha, orando e torcendo para que Deus o esteja acompanhando em sua nova trajetória.
A paz do Senhor, meu caro amigo! Espero ter ajudado na compreensão. Quaisquer dúvidas, fique à vontade para perguntar-me.
Jordanny Silva
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