Uma das expressões mais conhecidas pela cultura ocidental, aplicada quando uma pessoa age de forma ardil, é “maquiavélico”. Tal expressão tem sido utilizada em relação a pessoas ou atitudes, eivadas de malícia e plenamente pré-programadas com o intuito de alcançar determinada finalidade. Mas, de onde se originou tal expressão? A maioria de nós já sabe, mas, ainda assim, trarei um breve resumo para nos situarmos.
Nicolau Maquiavel (Niccolò Machiavelli) nasceu em 1469 e morreu em 1527. Era poeta, historiador, diplomata e também músico. Foi um grande nome do movimento conhecido como Renascimento. Entretanto, uma de suas mais famosas obras foi “O Príncipe”. Nesta obra, lida por diversos seguimentos políticos, Maquiavel chega à famigerada afirmação de que “os fins justificam os meios”.
Entretanto, você deve estar perguntando o porquê destas informações e o que elas têm a ver com o tema proposto. Muito simples, meu caro leitor: diga-me um dos grandes objetivos que você tem como servo de Deus, aqui nesta terra? Acredito que, dentre as respostas, estará: ganhar almas para o Reino de Deus. Esta é uma das finalidades. Ocorre, porém, que muitos seguem o princípio maquiavélico de que “os fins justificam os meios” no intuito de conquistar almas o Reino de Deus. Desse modo, e como já informado em artigo anteriormente publicado, valeria tudo. Contudo, não é essa posição asseverada por Cristo na propagação do Reino. Se não, vejamos:
Procure em toda a Palavra alguma ordem direta do Mestre com as seguintes expressões: Ide e ganhai almas. Encontrou alguma passagem do tipo? Não! E porque não? Porque Cristo não utiliza os fins para justificarem os meios. Pelo contrário, somos justificados, ou não, pelos meios que nós utilizamos. Por esse motivo é que Ele não nos ordena, diretamente, ganhar almas. A ordem divina é para que preguemos/anunciemos o evangelho a toda criatura.
(Marcos 16:15) - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Perceba que eu não estou afirmando que Jesus não incentiva o ganho de almas. Pelo contrário, Deus se importa com as pessoas que serão transformadas pela loucura da pregação. E mais, a finalidade do anúncio do evangelho é, exatamente, a conquista de vidas para o Reino. Contudo, a Palavra nos indica, primeiramente, os meios para se ganhar almas. E estes meios são: anunciar o evangelho; ser testemunha de Cristo; ter uma vida, e caráter, transformado a fim de gerar influência nas pessoas. A conseqüência disso tudo é lógica, seremos excelentes pescadores de homens, visto que estaremos revestidos da autoridade de Cristo sobre nossas vidas.
Veja que, se a ordem direta fosse o ganho de almas, então os meios para se fazer isso não teriam importância diante de Deus e não gerariam nenhum tipo de juízo sobre a má representação do evangelho.
“É, Jordanny, - alguns podem dizer - você pode até estar certo. Entretanto, por que Paulo na carta aos Filipenses diz que o importante é que Jesus seja anunciado, independentemente da maneira: Seja por inveja; por verdade; por porfia?”
A resposta é muito simples, e próprio texto logo mais traz a explicação. Mesmo que o evangelho seja pregado por contenda, ou por inveja; o Espírito Santo opera em nós, por meio do ministério intercessório, trazendo salvação; e, segundo Sua vontade, não permitindo que a confusão e engano nos alcance. Contudo, Paulo alerta acerca do anúncio do evangelho fora da sã doutrina:
(Gálatas 1:8-9) - Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.
Como afirmado anteriormente, Deus não utiliza os fins (ganhar almas para o Reino), para justificar os meios. Por esse motivo é que Jesus nos adverte:
(Mateus 7:21 - 23) - Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
Ser justificado significa tornar-se isento de condenação. Se, em termos bíblicos, os fins justificassem os meios, então, o simples fato de ganhar almas para o Senhor Jesus seria suficiente à justificação. Entretanto, somos justificados por meio da fé em Cristo Jesus. Um dos sinais que evidenciam um salvo de um não-salvo, é o fato de o primeiro esforçar-se para fazer a vontade de Deus; conquanto, o segundo não se preocupa com a santificação e nova vida em Cristo.
Após toda essa análise, concluímos o seguinte: importa, sim, que o evangelho seja pregado, independente da maneira. Entretanto, o meio de anunciar o evangelho não traz justificação perante Deus; e, o Espírito Santo, atua em misericórdia tirando os Seus escolhidos da confusão e do engano daquele evangelho que é pregado de forma equivocada (de qualquer maneira). Dessa forma, aqueles que pregam o evangelho fora do que a Palavra ordena, serão considerados junto a Deus, anátemas, e o juízo que virá sobre eles é a condenação eterna. Portanto, anunciemos o evangelho segundo a Palavra nos ensina; o ganho de almas é conseqüência de nossa pregação!
A paz do Senhor a todos!
Nicolau Maquiavel (Niccolò Machiavelli) nasceu em 1469 e morreu em 1527. Era poeta, historiador, diplomata e também músico. Foi um grande nome do movimento conhecido como Renascimento. Entretanto, uma de suas mais famosas obras foi “O Príncipe”. Nesta obra, lida por diversos seguimentos políticos, Maquiavel chega à famigerada afirmação de que “os fins justificam os meios”.
Entretanto, você deve estar perguntando o porquê destas informações e o que elas têm a ver com o tema proposto. Muito simples, meu caro leitor: diga-me um dos grandes objetivos que você tem como servo de Deus, aqui nesta terra? Acredito que, dentre as respostas, estará: ganhar almas para o Reino de Deus. Esta é uma das finalidades. Ocorre, porém, que muitos seguem o princípio maquiavélico de que “os fins justificam os meios” no intuito de conquistar almas o Reino de Deus. Desse modo, e como já informado em artigo anteriormente publicado, valeria tudo. Contudo, não é essa posição asseverada por Cristo na propagação do Reino. Se não, vejamos:
Procure em toda a Palavra alguma ordem direta do Mestre com as seguintes expressões: Ide e ganhai almas. Encontrou alguma passagem do tipo? Não! E porque não? Porque Cristo não utiliza os fins para justificarem os meios. Pelo contrário, somos justificados, ou não, pelos meios que nós utilizamos. Por esse motivo é que Ele não nos ordena, diretamente, ganhar almas. A ordem divina é para que preguemos/anunciemos o evangelho a toda criatura.
(Marcos 16:15) - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Perceba que eu não estou afirmando que Jesus não incentiva o ganho de almas. Pelo contrário, Deus se importa com as pessoas que serão transformadas pela loucura da pregação. E mais, a finalidade do anúncio do evangelho é, exatamente, a conquista de vidas para o Reino. Contudo, a Palavra nos indica, primeiramente, os meios para se ganhar almas. E estes meios são: anunciar o evangelho; ser testemunha de Cristo; ter uma vida, e caráter, transformado a fim de gerar influência nas pessoas. A conseqüência disso tudo é lógica, seremos excelentes pescadores de homens, visto que estaremos revestidos da autoridade de Cristo sobre nossas vidas.
Veja que, se a ordem direta fosse o ganho de almas, então os meios para se fazer isso não teriam importância diante de Deus e não gerariam nenhum tipo de juízo sobre a má representação do evangelho.
“É, Jordanny, - alguns podem dizer - você pode até estar certo. Entretanto, por que Paulo na carta aos Filipenses diz que o importante é que Jesus seja anunciado, independentemente da maneira: Seja por inveja; por verdade; por porfia?”
A resposta é muito simples, e próprio texto logo mais traz a explicação. Mesmo que o evangelho seja pregado por contenda, ou por inveja; o Espírito Santo opera em nós, por meio do ministério intercessório, trazendo salvação; e, segundo Sua vontade, não permitindo que a confusão e engano nos alcance. Contudo, Paulo alerta acerca do anúncio do evangelho fora da sã doutrina:
(Gálatas 1:8-9) - Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.
Como afirmado anteriormente, Deus não utiliza os fins (ganhar almas para o Reino), para justificar os meios. Por esse motivo é que Jesus nos adverte:
(Mateus 7:21 - 23) - Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
Ser justificado significa tornar-se isento de condenação. Se, em termos bíblicos, os fins justificassem os meios, então, o simples fato de ganhar almas para o Senhor Jesus seria suficiente à justificação. Entretanto, somos justificados por meio da fé em Cristo Jesus. Um dos sinais que evidenciam um salvo de um não-salvo, é o fato de o primeiro esforçar-se para fazer a vontade de Deus; conquanto, o segundo não se preocupa com a santificação e nova vida em Cristo.
Após toda essa análise, concluímos o seguinte: importa, sim, que o evangelho seja pregado, independente da maneira. Entretanto, o meio de anunciar o evangelho não traz justificação perante Deus; e, o Espírito Santo, atua em misericórdia tirando os Seus escolhidos da confusão e do engano daquele evangelho que é pregado de forma equivocada (de qualquer maneira). Dessa forma, aqueles que pregam o evangelho fora do que a Palavra ordena, serão considerados junto a Deus, anátemas, e o juízo que virá sobre eles é a condenação eterna. Portanto, anunciemos o evangelho segundo a Palavra nos ensina; o ganho de almas é conseqüência de nossa pregação!
A paz do Senhor a todos!
Jordanny Silva
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