Veio como lâmina cortante E partiu o véu ao meio... E pude ver o tesouro... Veio como bússola E me apontou veraz vereda... E pude achar o tesouro... Veio como terremoto E fendeu terra e rocha... E pude ter o tesouro... Cortou-me e partiu-me; Norteou-me e desbravou-me; Estremeceu-me e fendeu-me... E entendi o que eu mesmo Havia encoberto e perdido e enterrado... Que poder tens, ó Distância? Tu que levas tudo para longe... Que poder tens, ó Distância? Tu que trazes para bem perto a saudade Que é lâmina e bússola e tremor... Que poder tens, ó Distância? Tu que revelas o valor do que, não tendo valor, É puro e simples valor... Que poder tens, ó Distância? Círculo que és: Põe-se longe até que se põe perto... Que poder tens, ó Distância? Tu que me condenas a seguir tua sina De encontros, desencontros e reencontros... De tão próximo de saber-te Distei-me de entender-te, fiel companheira...
Sou apenas um caminhante; um passageiro nesta existência. Sou também o papai da Rebecca Evelyn, o marido da Lucineiva, e o padrasto da Wendy! Espero que todos gostem deste espaço!